segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Educação para o lazer parte 1:



A educação deve enfatizar a livre expressão da pessoa, possibilitando que cada um vivencie a riqueza da existência com consciência. A união entre intelecto e emoção pode permitir, no ensino, uma melhor fruição do lazer. O tempo livre é o tempo de libertação no qual todos têm direito de cultivar o espírito, as artes, as ciências, o jogo e a se humanizar. Nessas circunstâncias, o ensino deve preparar o indivíduo para o uso da liberdade. Pequenos e absorventes passatempos como o cultivo de plantas, pintura, cuidado com pequenas criações de animais como coelho, peixes e pássaros, fotografias, coleções, música e filmes possibilitam incremento do capital cultural e humanização do homem por meio da experiência estética. A educação do silêncio e da submissão prepara indivíduos medrosos, indecisos, covardes e sem iniciativa própria. A cultura erudita passada pelo professor ao aluno, excessivamente livresca, está em desarmonia com a realidade, a sensibilidade e o imediato. A escola ideal é aquela que prepara o indivíduo a fazer o que gosta, não somente passando conteúdos inertes ou capacitando o profissional para a profissionalização. Lazer é definido como atividade intrinsecamente prazerosa, feita pelo indivíduo sem estar submetido a coerções ou forças exteriores. É, em suma, libertadora. A aprendizagem para a pessoa tomada como um todo une a emoção e a cognição, consolidando a integração entre impulsos internos e estímulos externos. O currículo deve ser permeado por uma cultura que prepara o aluno para o lazer, através da leitura, música, dança, dramatizações, artesanato, atividades ao ar livre, turismo, esportes, atividades sociais, grupos sociais e clubes. Posteriormente, aprofundaremos mais sobre esse tipo de pedagogia. 

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