Santa
Catarina evoluiu de uma economia agrícola e de exploração de recursos naturais
para um subsistema com forte predominância da indústria. Para efeitos de
comparação, calcula-se que, em 1950, havia 1,2 milhões de pessoas no meio
rural, de um efetivo de 1,56 milhões. A indústria limitava-se a uma taxa
inferior a 20%, entre 1947 e 1953, enquanto que a atividade rural correspondia
por quase metade do PIB em 1950. Desenvolve-se a indústria nos anos 60 e 70. A
urbanização ocorreu não só pelo deslocamento de habitantes do meu rural para as
cidades, mas, também, pela ampliação do perímetro urbano, que passaram a
incorporar territórios de subúrbios e até do meio rural contíguo às cidades. Houve
desmembramentos dos municípios, implicando no surgimento de grande número de
municípios e futuras cidades. Geram-se, a partir disso, muitos empregos. O
desenvolvimento, embora distribuído em toda a região catarinense, se comparado
com outras unidades da federação, implicou num inquestionável avanço da porção
Norte do território catarinense no efetivo demográfico total e urbano do Estado
e na composição do produto e do emprego industrial. O eixo industrial
diversificado constituído por Jaraguá do Sul e Joinville é caracterizado por
segmentos de metal-mecânica e de plástico, coadjuvados por têxteis-vestuários,
informática e automação. Outras regiões se especializaram em setores, o que
polariza o desenvolvimento regional e local. O que se conclui com a análise dos
investimentos é que o norte deverá ampliar sua participação no setor secundário
catarinense, sem anular as demais regiões. O setor industrial desempenhará
função vital na consolidação da economia do Estado. Saí-se do paradigma antigo.
Estados e municípios devem se conscientizar de que a nova onda de
desenvolvimento estará embasada na informação, no conhecimento e na inovação.
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