Essa série de postagens tem como
objetivo sintetizar os artigos existentes no livro “Desenvolvimento Regional em
Santa Catarina” para possibilitar olhares diversificados sobre a questão do
desenvolvimento, bem como formas de promovê-lo. Nosso primeiro artigo a ser
sintetizado é o “Reflexões sobre processos inovadores de desenvolvimento
regional” de autoria de Roberto Spolidoro. Para começo de conversa, a era da
sociedade industrial está sendo substituída pela sociedade do conhecimento. Portanto,
deve-se usufruir das oportunidades advindas da transição de paradigmas. Forma-se
uma rede que conjuga a universidade, a indústria, o governo e outros segmentos
da sociedade organizada.
A região, ao executar o salto
paradigmático, a ruptura com a tradição, deve proceder para efetuar um
desenvolvimento democrático, justo, sustentável, ético e promotor da identidade
cultural, integrada à economia globalizada e à sociedade do conhecimento. Para
tanto, recorre-se ao Fórum Regional do Futuro, entidade pública, não-estatal,
formada pela parceria entre o governo, instituições de pesquisa, empresas e
sindicatos. Recorre-se, também, ao Projeto Regional para o Futuro, estrutura
descentralizada capaz de promover iniciativas estruturantes. Tais ações são
estratégias que aproveitam o potencial de habitats de inovação. Cita-se, por
exemplo, a incubadora de base estratégica, ambiente que favorece a criação e
desenvolvimento de empresas e de produtos. Os empreendimentos, nessas
circunstâncias, dependendo da fase em que estão, passam pela incubadora fase 1,
fase 2, Centro Empresarial de Inovação, Incubadora mista, incubadora de
negócios, parques tecnológicos, pólos tecnológicos de modernização tecnológica,
pólos de turismo, agropólos, pólos de desenvolvimento integrado e tecnópole. Para
isso, organiza-se o território através de corredores urbanos de
infra-estrutura, corredores interurbanos de infra-estrutura e comunidade de
municípios. Para concluir o artigo, cita-se que o autor dele, fundamentou seu
artigo numa teoria de mudança paradigmática oriunda de uma rede informal de
instituições como o Instituto Euvaldo Lodi (Sistema Confederação Nacional de
Indústria), o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE –
instituições de pesquisa, ensino, órgãos governamentais e associações. Todas as
instituições citadas têm interesse em desvincular a região catarinense do
paradigma exaurido e integrá-la à era do conhecimento globalizado.
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