quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Síntese do artigo “Cooperação e co-produção público-privado: o papel do terceiro setor”:



No artigo “Cooperação e co-produção público-privado: o papel do terceiro setor” de José Francisco Salm, inicialmente, descreve que, entre os anos de 1994 e 1999, há uma diminuição do número de empregos para pessoas com baixa escolaridade, o que impede a participação de determinada classe de pessoas na distribuição de riqueza. Isso implica em concentração de renda, afinal, nosso sistema funciona com base no egoísmo. Novas respostas devem ser pensadas.

Novas parcerias devem ser buscadas com o “terceiro setor”, a associação do público-privado. Essa última busca o bem comum, a distribuição dos bens que levam ao bem-estar de uma coletividade. Se o tamanho do Estado diminuir, isto é, se ele não for o único que lida com a distribuição dos bens que proporcionam bem- estar para uma população, os impostos diminuirão e outras instituições vão executar essa tarefa de administrar o que é público. Entra o “terceiro setor”, a co-produção do bem público, a sociedade que busca melhorias fora da esfera do mercado e do Estado. Falamos de organizações do tipo beneficente, filantrópica, assistencial, ONGs, fundações, institutos e doadores de recursos dedicados a investimento social. Na Europa, esse conceito de “terceiro setor” é chamado de “economia social” ou “economia solidária”. Por esse último termo, entende-se, como exemplo, uma associação funcional, cooperativa de trabalho, renda ou crédito. A economia social coloca a prestação de serviços acima do lucro, um complemento da ação do Estado. Primeiro setor significa Estado, segundo setor significa mercado e terceiro setor, numa conceituação mais clara, significa quem atua a iniciativa privada com finalidade pública. Se analisássemos o terceiro setor em termos de aplicação de recursos, veríamos que ele é a oitava economia do mundo. Essas iniciativas privadas com feições públicas executar vários projetos para crianças, adolescentes, adultos, famílias, terceira idade, portadores de HIV, dependentes químicos, etc. A fundação Boticário, Instituto Senna, a Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho são exemplos dessas instituições. A lógica econômica é suplementar. Mais vale o altruísmo. Humanizemos o mundo através do repensar a economia e a cultura.  

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