Todo o processo de
desenvolvimento regional deve ser planejado de antemão. Com Santa Catarina não
é diferente. Apresento, nessa síntese do artigo de Claudia Siebert, uma análise
sobre os planos feitos para induzir o desenvolvimento catarinense, os pontos
fortes e fracos. Temos, em toda a história do planejamento catarinense, a fase
dos planos de investimentos, a fase de transição para o planejamento sistêmico
e a fase de planejamento sistêmico. Na fase inicial, tinham-se orçamentos
paralelos, depois, com o decreto-lei 200/67, inicia-se a transição para o
sistêmico e, posteriormente, em 1972, cria-se o sistema de planejamento
federal. Em 1987, é consolidado o planejamento sistêmico com a reforma
administrativa da estrutura organizacional do Estado em quatro sistemas:
Sistema de Governo, Sistema de Planejamento, Sistema de Administração
Financeira e Sistema de Administração de Pessoal e Serviços Gerais. A partir de
1995, é criado o sistema Estadual de Estatística e Planejamento, implantando-se
a metodologia de elaboração de planos de ação por meio de projetos
multisetoriais. Cada fase corresponde
aos planos de governo específicos. Também, surgiram planos regionais que tratam
da questão espacial. A conclusão que se segue é que se deve dar continuidade a
um projeto único de indução do desenvolvimento regional impulsionado por
agências e pela solidariedade regional, ao invés de, a cada nova eleição,
elaborar novos procedimentos, projetos e agências, segundo a vontade de
interesses pessoais de políticos. O que falta é a continuidade das políticas públicas e do trabalho dos gestores.
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