domingo, 25 de janeiro de 2015

Síntese sobre o artigo “Panorama do planejamento regional em Santa Catarina: da centralização à construção da solidariedade regional”:



                Todo o processo de desenvolvimento regional deve ser planejado de antemão. Com Santa Catarina não é diferente. Apresento, nessa síntese do artigo de Claudia Siebert, uma análise sobre os planos feitos para induzir o desenvolvimento catarinense, os pontos fortes e fracos. Temos, em toda a história do planejamento catarinense, a fase dos planos de investimentos, a fase de transição para o planejamento sistêmico e a fase de planejamento sistêmico. Na fase inicial, tinham-se orçamentos paralelos, depois, com o decreto-lei 200/67, inicia-se a transição para o sistêmico e, posteriormente, em 1972, cria-se o sistema de planejamento federal. Em 1987, é consolidado o planejamento sistêmico com a reforma administrativa da estrutura organizacional do Estado em quatro sistemas: Sistema de Governo, Sistema de Planejamento, Sistema de Administração Financeira e Sistema de Administração de Pessoal e Serviços Gerais. A partir de 1995, é criado o sistema Estadual de Estatística e Planejamento, implantando-se a metodologia de elaboração de planos de ação por meio de projetos multisetoriais.  Cada fase corresponde aos planos de governo específicos. Também, surgiram planos regionais que tratam da questão espacial. A conclusão que se segue é que se deve dar continuidade a um projeto único de indução do desenvolvimento regional impulsionado por agências e pela solidariedade regional, ao invés de, a cada nova eleição, elaborar novos procedimentos, projetos e agências, segundo a vontade de interesses pessoais de políticos. O que falta é a continuidade das políticas públicas e do trabalho dos gestores. 

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